sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Para que lado essa bailarina está girando?


Ela gira no sentido horário? Anti-horário? Essa bailarina gira para ambos os sentidos, acompanhando seus pensamentos. Faça o teste.

Pense em algo de muita emoção, cante uma música, lembre de alguém especial. Para que lado ela gira? Agora pense em algo puramente técnico, lógico, racional. Lembre da tabuada do 3. 3x1=3, 3x2= ... Pense nas contas no final do mês. Para que lado essa bailarina está girando agora? Anti-horário?

O segredo da Bailarina não é mágica, é uma ilusão de ótica. O sentido que ela gira revela o lado do cérebro que você está usando. Assim sua predominância por algum sentido revela se você é uma pessoa mais racional ou emocional.

Então se você vê, por mais tempo, a bailarina girar em sentido horário significa que você trabalha mais o lado direito do cérebro. Este hemisfério é responsável pela emoção e criatividade.
Se acontece o contrário, ela gira mais no sentido anti-horário, é o hemisfério esquerdo  que predomina. E este guarda a nossa parte racional.
Se você não conseguiu, não fique triste. É só se concentrar e insistir um pouco.
Auto-controle nos dá mesmo poderes. Hehehe

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sobre a sinceridade consigo mesmo


É tão dificil admitir certas coisas sobre nós mesmos, não é? Este post eu dedico ao autor do texto belíssimo abaixo, que tem coragem de buscar suas verdades ainda que suas feridas fiquem expostas ao tempo. Já aprendeu que o que arde, cura. Hehehe. Pessoa que eu respeito e admiro muito.

Lixo (ou A vida do Guarda Napo)


  De novo emerge um estado de putrefação junto à sede de prazer que não teremos. A cama revirada, a vida revirada e a ânsia dividia entre a estupidez particular e o lixo da cozinha.
  Quisera por vezes ser menos podre, e até atingiu tal objetivo, mas sendo lixo era bem mais feliz. Não há quem não se ocupe do lixo. Não á quem não se ocupe do fétido odor que dele se desprende. Mesmo que não o aceitem ou lhe deem salvas de boas vindas, todos lhe dão imerecida atenção.
  Decidiram por ele que a reciclagem era mais que necessária. Que felicidade! todos lhe olhavam, cuidavam, lavavam, amassavam, secavam, rolavam, quaravam, lavavam de novo. Escorriam e se orgulhavam tanto do resultado que o deixavam mais uma vez sem atenção.
  BOSTA! Para o diabo com a reciclagem, não o processo, mas o resultado que lhe deixava mais uma vez sem a companhia sequer das traças, apreciadoras de tecidos e papéis ligeiramente mais novos.
  Era lixo, mas tinha seu "Que" de maníaco-depressivo, adorava voar lixeira afora quando uma brisa tocava-lhe o corpo ou rolar pelo escritório quando o mascote da família lhe tombava a residência. Seu prazer era estar no caminho de alguém. Ocupando, sujando, sujando-se... Até começar a feder e, novamente, ter atenção irrestrita... E vamos à grande metamorfose da reciclagem...
  Começou como um guardanapo, era um oficial muito respeitado o guarda Napo, vigilante sanitário eficiente, o responsável pela higiene de bocas, mãos, mesas e narizes de toda família (não que se orgulhasse muito desta última parte, mas era necessário). Considerava-se muito sedutor e, realmente, tocou muitas bocas em sua primeira jornada. mas a verdade é que sempre retornaria à sua condição de lixo.
Olavo Campos

Você pode conferir mais no Blog do Olavo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Da confiança masculina

É uma história verídica, essa que vou contar. Mas para preservar as pessoas envolvidas, seus nomes foram mudados para nomes ficctícios e qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.

Estavam a caminho de Riberião Preto - SP, Juliana, dirigindo o carro, Leonardo, no banco do passageiro e Renata, no banco de trás. É importante salientar que a motorista não tirou sua CNH* agora, e embora não tenha anos de experiência em estrada, dirige muuuito bem.
Chegam então até uma rotatória. Carro parado, muito trânsito, não dava pra entrar na rotátoria. De repente o fluxo de carro parou, e nas 3 faixas de pista que compôe a rotatória, apenas na última tinha um único carro vindo. Juliana arrancou para a segunda faixa e foi então que Leonardo grudou na porta do carro, encolhido, começou a gritar feito louco "Juliana! Juuuu! O carro!" 
Juliana olhava, olhava e pensava: "Onde? Meu Deus!" E eis que o carro que vinha na última faixa passou pela janela seguindo seu caminho. Tudo normal. Leonardo então endireitou o corpo se arrumando no banco.
Juliana perguntou: "Era esse o carro?" E ele bem baixinho disse: "Achei que ele tava nessa faixa".
Aí Juliana olhou pelo retrovisor e viu Renata, sentada, grudada no banco de trás com cara de "morri", sem saber o que houve.
 

*CNH : Carteira Nacional de Habilitação