terça-feira, 14 de maio de 2013

Feliz Dia das Mães agora sendo mãe

Faz 2 anos que eu não escrevo aqui. Meu último post foi sobre o Dia das Mães..
E hoje, dia seguinte ao Dia das Mães de 2 anos depois... achei que seria uma oportunidade de retornar. Até porque esse foi o meu primeiro dia das mães como mãe. Novidade ainda pra mim: receber presentes, homenagens, cumprimentos. Mas já tomei gosto. Hehehe!

Acho que seria oportuno escrever agora sobre meu novo ponto vista. O ponto de vista de uma nova mãe.

Meu bebê, nasceu há pouco mais de 8 meses. E junto com ele, nasceu em mim, a mãe desse bebê. E assim como o bebê eu não conseguia fazer muitas coisas. Tinha muito medo, ficava assustada com muitas coisas. Mas aos poucos e com o apoio dos que me cercam, fui desenvolvendo.

Cheia de teoria e certezas, na prática, a única coisa que eu pensava era: "O que foi que fiz?! Tadinha dessa criança que terá a mim de mãe." E então a vida passava e repassava nos pensamentos várias vezes por dia. Vinha o passado. Vinha o futuro (cada hora de um jeito). Tanta coisa pra pensar. Eu precisava ser melhor. 

Talvez outras mães digam tudo ao contrário. Que já sabiam de tudo desde antes de conceberem. Mas eu não faço parte desse time. Eu faço parte do time acha que as coisas não são tão simples. Não acredito que o instinto materno crie um filho, e sim o esforço e a dedicação. Eu não mudei. Pelo menos, não me percebo mudada. 

O que aconteceu foi que eu ganhei uma vida pra guardar; um ser humano pra formar; uma pessoa pra amar. E estou me dedicando a fazer isso da melhor maneira que eu consigo, sem abrir mão das coisas que eu acredito. E é aqui, o maior desafio. É assim, porque, uma das piores coisas de ser mãe, é o julgamento alheio. Que na maioria das vezes vem das outras mães. Impregnadas de machismo e preconceito, muitas se divertem falando mal de outra mãe. E tudo que sai fora do padrão "padecer no paraíso" e/ou "nasci pra ser mãe" é criticado. Mas vou seguindo com convicção, escondendo o medo de errar feio (porque pequenos delitos são inevitáveis).

Outro ponto difícil de lidar tem sido a abdicação de mim mesma. Abrir mão de projetos, do meu tempo pra mim e do lazer... Não que seja penoso. Nem é. E acontece de um jeito que quando eu me dou me conta, o dia passou. Mas acontece de eu perceber de vez em quando, que estaria fazendo outra coisa. Estaria num outro momento profissional, num outro projeto pessoal, ficando até mais tarde em algum lugar... 

Tenho consciência (e esperança) de que isso é mais agora, enquanto ele é pequeno. E eu não vou deixar de acompanhar isso por nada. Afinal, só se é criança uma vez. Mas tenho medo de me perder e deixar minha vida passar. Mas isso são considerações de quem pensa de mais. Deixemos para minha terapia. rs

No mais, ser mãe é ótimo mesmo! Ter um bebêzinho seu, que abre um sorrizão quando te vê chegar, não tem preço. Alegra a casa. Renova a família. Transforma os familiares.

E desculpe se a qualidade do texto caiu... ou se tem trechos que nem fazem sentido. É que ser mãe, também é ser interrompida toda hora. rs

Dante e eu


Obs.: Nota de agradecimento ao grande pai, que nasceu junto com essa mãe. Sem ele, talvez eu já tivesse desistido.




domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães

Eu não sei o que é ser mãe.
Mas de longe eu vejo que ser mãe é algo extraordinário .

Lembro-me quando, aos 14 anos, uma amiga da mesma idade, tornou-se mãe. Fui visitá-la e levar um presente pra filhinha dela. Era primeira vez que eu cumpria esse tipo formalidade. O quarto, onde muitas vezes fui brincar e falar de professores e meninos, agora tinha outro clima. Tinha um berço, e uma cômoda cheia de produtos para bebês. Tudo tinha um cheiro diferente. Ela também estava muito diferente. Com uma habilidade assustadora , para mim, ela pegava a bebê no colo, trocava fraldas, DAVA BANHO e amamentava. 

Enquanto olhava tudo aquilo, admirada, eu perguntei: “Como você consegue fazer tudo isso? E parecendo uma mãe de verdade?” Ela riu e respondeu o óbvio: “Agora eu sou mãe de verdade. Tenho que aprender, né? Mas é muito gostoso!
Eu não entendia como uma menina de 14 anos podia achar gostoso e fazer aquilo tão bem. Mas me encantava ver a maravilhosa transformação da minha amiga.

E talvez tenha sido ali, com a realidade de ver uma filha virando mãe, que eu tenha pensado em como teria sido a transformação da minha mãe. E de como ela realmente dava conta de fazer coisas incríveis.

Eu não sei como é ser mãe. Mas eu entendo que algo mágico acontece com essas mulheres que se destacam entre as demais. Vejo que elas se sentem mais poderosas:  enfrentam trânsito para levarem seus filhos à escola, à natação, ao inglês; enfrentam filas enormes para conseguirem vaga na escola ou comprar o brinquedo tão desejado do filho; enfrentam a vergonha da exposição pública para gritarem “É meu filho! É minha filha!” quando eles cantam ou dançam na festinha da escola. Enfrentam professores, diretores e a convocação do exército pelo que acreditam ser o melhor para sua prole.  Enfrentam seus medos, pesadelos, intolerância a alimentos, tudo em benefício de seus filhotinhos. Mães enfrentam qualquer parada.

Aprendem matemática, história e gramática para ajudar na lição de casa. Aprendem a cozinhar e como disfarçar espinafre na comida. Aprendem informática para acompanhar os passos virtuais dos filhos.
Aprendem a cuidar de 2, 3 ou mais bebês ao mesmo tempo. Incrível!!!

E gritam histéricas com as crianças. E reclamam da falta de sossego. E dão centenas de beijos por segundo enquanto amassam seus filhos num abraço apertado cheio de carinho.
Reclamam que os filhos não querem nada da vida, e choram um mês inteirinho quando eles arrumam emprego e saem de casa. 

Eu vejo mães levantarem seus filhos.  Recuperam, curam, salvam. Tão fortes, poderosas que os filhos nem percebem que quando elas saem de seus quartos e fecham a porta, o mundo desaba. Elas choram, ficam doentes, sofrem.

Muitos dizem, equivocados, que amam suas mães porque elas lhes deram a vida. Talvez esses, não tenham ainda conseguido enxergar de verdade a grandeza de suas mães. Eles a amam e sabem que é muito e sabem que é de verdade, mas não entenderam porquê. Eles as amam porque elas lhe deram a própria vida.
Trazer à vida, dar à luz é relativamente fácil. Visto que a natureza já cuidou desse processo. Os religiosos acrescentariam ainda que só Deus dá a vida, e a dádiva de vir ao mundo. Difícil mesmo é manter a vida. Difícil é criar, desenvolver, educar, se abdicar de si mesmo.  

Eu não sei o que e nem como é ser mãe. Mas sei que mãe não é tudo igual. Algumas deram à luz. Outras escolheram ser mães. Escolheram fazer o que acreditaram ser o melhor para seus filhos. Dar amor, carinho, casa, conforto, educação, valores. Cada uma do seu jeito, com seus acertos e erros, com suas qualidade e defeitos, mas com convicção e um certo tanto de medo.
À essas mães, acredito, que devemos render nossas homenagens.

Que o dia de hoje seja uma boa oportunidade para tentarmos entender nossas mães:
As melhores mães do mundo!!!

Feliz Dia das Mães



Texto dedicado à minha mãe – que conseguiu dar os filhos dela mais do que ela mesma achou que faria. Mais do que eles precisavam. Mais do que eles mesmos acham que conseguirão dar aos próprios filhos.

Curiosidades sobre algumas mães extraordinárias, clique AQUI.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Escola no Rio de Janeiro é alvo de atirador suicida

Hoje, no Rio  de Janeiro, um homem de 24 anos, foi até uma escola em Realengo para matar crianças. Entrou bem arrumado, dizendo que faria uma palestra. Ex-aluno da escola, não teve problemas em entrar com as duas armas de calibre 38 e muita munição. Foi abrindo as portas de cada sala de aula e atirando aleatoriamente nas crianças. Aliás, já havia baleado duas outras à caminho da escola.
Comenta-se que ele pode ter deixado uma carta falando em suicídio depois do ataque. Mas ainda não há nada confirmado. Por tanto, há tantas expeculações sobre os motivos mas nenhuma certeza.
Sinceramente, AGORA, isso não importa muito. Há tanto a fazer...

É hora de socorrer as vítimas. Os ferimentos físicos já estão sendo cuidados. Os ferimentos na alma... Esses vão dar trabalho. Nenhum ser humano aguenta tanta violência, ou ser tão violentado. Não somos feitos pra isso. Somos seres de paz. Para a psicologia é hora de uma intervenção para stress pós traumático - trabalho muito sério e importante, já incorporado em situações de emergências pelos orgãos responsável pelo apoio. 

E a gente se cabava tão aliviado que tragédias em escola como estas não aconteciam no Brasil. Que pena! Não podemos mais nos furtar dessa preocupação.
É necessário um grande trabalho de intervenção e prevenção junto a sociedade quanto a auto-estima do brasileiro, saúde mental, cidadania. Ainda é um fato isolado, mas não precisamos esperar que aconteça de novo.
Se o RJ precisar de mais um psicóloga interessada em ajudar, estou a disposição.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dica para celular - Que operadora é?

E para quem quer mandar torpedos ou telefonar usando os bônus do celular vale muito saber qual é a operadora que seu amigo está usando. Mas depois da portabilidade numérica, isso ficou um pouco mais difícil, pois várias pessoas migraram para operadoras de telefonia concorrentes. Ou seja, ficou impossível ter certeza se tal número de celular é da Vivo, da Claro, da Tim, da Oi, etc… O mesmo ocorre em relação a telefonia convencional (fixa) entre Telefônica, Net phone, Oi,Tim fixo e por aí vai...
Eu disse impossível? Não é não!

O site da ABR Telecom informa para você, a operadora do número que você quer checar. Basta colocar o DDD + o número do telefone desejado + as letras que aparecem no retângulo colorido e clicar em consultar. Prontinho! Numa linha abaixo, aparece a informação.
Legal né? Fica a dica então.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Provas de Amor




Não existe o Amor Romântico. Aquele do felizes para sempre. Todo amor é construção. Requer esforço.
Conviver é tão difícil. Quantas vezes dá vontade de largar tudo e ir embora? Quantas vezes se admite não saber viver longe desse amor?
Para dar certo basta (no mínimo) dois quererem.

18 de Janeiro

"O Blog chama 18 de Janeiro e não tem post no dia 18 de Janeiro. Como assim?"
Assim: dia 18 de Janeiro, geralmente há muitas coisas para fazer, tipo dar atenção para quem teve atenção comigo. E aí acaba não sobrando tempo para criar ou escrever um texto bacana e tals...

Mas o blog tem esse nome, porque em geral, é um dia bastante alegre para mim. Me traz boas lembranças.